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Corda de Aço
Fagner & Clodô
do disco "Raimundo Fagner, 1976"

Não sei a cor do perdão
Nem o peso da pedra do sacrifício
Só sei que quando estou só
Sinto na pele
Que meu abrigo pode ser o precipício.

Não sei quem chora por mim
Quem inocentemente me condena
E olhando a cara fria do silêncio
Tudo que faltar a gente inventa.

Voz pra cantar, corda de aço
Corda de aço desfiada,
Minha vida só é vida porque sei
que ela vai ser sempre apaixonada.

Voz pra cantar, corda de aço
Corda de aço desfiada,
Minha vida só é vida porque sei
que ela vai morrer apaixonada.