Cantor de bolero
Fagner, Zeca Baleiro e Fausto Nilo

Sofrer é da vida querida
Você não me ama eu lamento
Só que gasolina e piscina
Só sente tesão pelo vento
Quatro da madrugada
Só eu e meu pensamento
Você fugiu em meu carro
E me deixou sem cigarro
Na janela do apartamento

Como diria o cantor de bolero
Como diria o cantor de bolero
Ninguém pode destruir
O coração de um homem sincero

Não quero mais sonhar com você
Nem repetir o seu nome
Antes mais uma cerveja
Do que matar sua fome
Deixa eu chorar em silêncio
Ouvindo a brisa do mar
Tudo virou maresia
Você é a mulher
A mulher que não soube me amar
Deus não me faça cínico
O cinismo é a arma dos infelizes
Carregue suas cruzes
Com elas suas crises
Por obséquio não deixe
Mais mensagens no meu celular
Já que você não me ama
Para que me provocar