O ARTISTA PLÁSTICO RAIMUNDO FAGNER
Além de todos os talentos que já conhecemos de sobra como o de cantor, compositor, produtor, jogador de futebol, ator, articulador de projetos sociais e coletivos, etc. Raimundo Fagner tem também um talento que não é conhecido por muitos que admiram sua carreira de intérprete: Fagner é um excelente artista plástico. Sua fase mais produtiva foi nos anos 70, mas nos anos 90 ele retomou esse trabalho e inclusive participou de algumas exibições coletivas como foi o caso da Exposição 3 amigos que aconteceu primeiramente no Hotel Caesar Park de 3 a 7 de outubro e em seguida no Museu do Ceará de 10 a 20 de outubro de 95 em Fortaleza. Os outros dois amigos que dividiram com ele a exposição eram Wiron Batista, fotógrafo e Totonho Laprovitera, artista plástico e compositor de talento. A apresentação da exposição ficou a cargo de Ricardo Bezerra, amigo e parceiro de Fagner que escreveu o seguinte sobre o evento:
“O fazer artístico é um exercício de vida. O fazer da vida se faz em muitas artes. Assim, quem vê, quem ouve, quem sente, tem o dom de produzir arte. E o artistas se faz em muitas artes. Em seus exercícios de vida Fagner, Laprovitera e Wiron, 3 artistas que se multiplicam nos fazeres (cearenses) de suas artes” (R.B.)
No mesmo ano de 95, Ricardo Bezerra teria seu trabalho unido aos dos outros três amigos na Exposição 4 artistas cearenses que foi exibida na Fundação Cultural Capitania das Artes em Natal, RN.
Já em outra ocasião Fagner dividiu a exposição de seus quadros, em Brasília, com outro grande artista cearense, Aldemir Martis, que é reconhecido internacionalmente por seu talento.
Quem visita a Exposição Permanente sobre a carreira de Fagner, na sede de sua Fundação, em Fortaleza, tem a chance de admirar vários de seus quadros que estão expostos lá. Veja abaixo alguns deles.
Na ocasião do lançamento do CD Raimundo Fagner, de 1996, foi sugerido, pela gravadora, que alguns quadros de Fagner ilustrassem o encarte do CD e dá para se ter uma idéia do talento dele pelo que é mostrado ali. No CD Terral, uma de suas pinturas também aparece no selo e na contracapa do disco.
Tomara que algum dia Fagner se anime e faça uma grande exposição itinerante de seus quadros, a nível nacional, para que todos nós, em diferentes cidades, tenhamos a chance de admirar e quem sabe até adquirir um de seus trabalhos.
Imaginem só, ter um quadro original de Fagner na parede da sala de casa ???
Klaudia Alvarez