TERRAL
(EDNARDO)

Intr.: ( D   G/D )

    D                G/D
Eu venho das dunas brancas
D               C
Onde eu queria ficar
    G                  D
Deitando os olhos cansados
F                     A7
Por onde a vida alcançar


      D             C
Meu céu é pleno de paz
G                     D
Sem chaminés ou fumaça
    G              D
No peito enganos mil
F           A7      D
Na Terra é pleno abril


Em           A7          D                      A7
Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia
              D              A7               D
Eu sou da América, sul da América, South America
Em        A7      D                      A7                D
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará


Aldeia, Aldeota, estou batendo na porta prá lhe aperriá
Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
A Praia do Futuro, o farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar
O velho que apagado, o novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada, abraços corpos suados na praia falando de amor